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23/06/2018
Duo Santoro, Jose Staneck e Ana Letícia Barros brilham na Argentina
Gêmeos violoncelistas, gaitista e
percussionista apresentam o
espetáculo “Do Clássico à Bossa
Nova” no Teatro
Real. Com a Orquestra Sinfônica
Acadêmica de Córdoba, estão
se apresentando entre os dias 25 e 29,
gravando o CD “Brasil en Córdoba”
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Se o futebol brasileiro vai ou não
brilhar agora em junho, disso não se
tem como assegurar, mas um outro
time de prestígio pretende sacudir
as cores de nossa bandeira lá fora
neste mês, mais precisamente em
Córdoba, Argentina. Juntos, os
irmãos violoncelistas Paulo e
Ricardo Santoro (Duo Santoro), o
gaitista José Staneck e a
percussionista Ana Letícia Barros
vão apresentar o espetáculo Do
Clássico à Bossa Nova, buscando
mostrar, através da fusão incomum
entre violoncelos, harmônica e
percussão, os dois lados da música
brasileira: o erudito e o popular,
com a sofisticação do samba e da
bossa nova. O quarteto se
apresentará no dia 24 de junho,
domingo, no Teatro Real, reunindo,
em um só programa, obras do
cancioneiro popular, como “Lua
Branca e Gaúcho” (Chiquinha
Gonzaga), “Tico-tico no Fubá”
(Zequinha de Abreu), “Brasileirinho”
(Waldir Azevedo), além de músicas
consagradas de Tom Jobim (“Dindi”,
“Chega de Saudade” e “Garota de
Ipanema”). Do repertório erudito,
vão apresentar “Cantiga e Desafio”
(João Guilherme Ripper), “Modinha”
(Francisco Mignone), “Ladeiras de
Olinda” (Adriano Giffoni) e as
famosas bachianas de Heitor
Villa-Lobos (“Bachianas Brasileiras”
número 4, 5 e nº2 – O Trenzinho do
Caipira).
Já acompanhados pela Orquestra
Sinfônica Acadêmica de Córdoba, sob
a regência do maestro Hadrian Avila,
o quarteto fará também a gravação do
CD “Brasil en Córdoba”, entre os
dias 25 e 28 de junho, com
apresentação final no dia 29,
sexta-feira, às 20h, no Salón de
Pasos Perdidos. No programa, mais
erudito, vão apresentar peças de
João Guilherme Ripper (“Duplum” –
concerto para dois violoncelos e
orquestra), Radamés Gnattali
(“Concerto nº1 para harmônica e
orquestra), Edmundo Villani-Côrtes
(“Concerto para vibrafone e
orquestra”) e Ernani Aguiar (“Sinfonietta
Prima”).
Único duo de violoncelos em
atividade permanente no Brasil, o
Duo Santoro, formado pelos irmãos
gêmeos Paulo e Ricardo Santoro,
completa 28 anos de existência em
2018, com dois CDs lançados
dedicados à música brasileira
erudita e popular, já tendo
realizado concertos por todo o
Brasil, na República Dominicana e no
Carnegie Hall de Nova York, com
obras compostas especialmente para o
Duo pelos mais importantes
compositores brasileiros. |
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Na percussão, o Duo Santoro conta
com o sotaque brasileiro de Ana
Letícia Barros, professora de
percussão e de música de câmara da
Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro, já tendo ministrado
aulas em diversas universidades
nacionais e internacionais, tais
como University of Georgia, Eastman
School of Music e New York
University.
Chamado de David Oïstrakh da
harmônica pelo crítico francês
Oliver Bellamy e comparado aos
músicos Andrés Segovia e Mstislav
Rostropovich por sua atuação no
desenvolvimento e divulgação de seu
instrumento pelo crítico Luiz Paulo
Horta, José Staneck tem um estilo
próprio onde elementos tanto da
música de concerto quanto da música
popular brasileira e do jazz se
fundem a serviço de uma sonoridade e
expressividade marcantes.
A busca do novo a cada dia, a
procura de diferentes sonoridades e
de novas formas de expressão: esta é
razão para a formação deste
inusitado quarteto. É exatamente
esta fusão de estilos que aproxima
os quatro artistas, numa verdadeira
conversa musical valorizada pela
riqueza tímbrica que resulta dos
sons dos violoncelos com a harmônica
e com a percussão, em concertos
sempre com lotação máxima de
público.
Programação:
Domingo, 24 de junho, às 20h, no
Teatro Real, Córdoba, Argentina
DO CLÁSSICO À BOSSA NOVA
Duo Santoro (Paulo e Ricardo Santoro,
violoncelos)
José Staneck (harmônica)
Ana Letícia Barros (percussão)
Programa:
Chiquinha Gonzaga - “Lua Branca e
Gaúcho”
Zequinha de Abreu - “Tico-tico no
Fubá”
Waldir Azevedo - “Brasileirinho”
Tom Jobim (“Dindi”, “Chega de
Saudade” e “Garota de Ipanema”)
João Guilherme Ripper - “Cantiga e
Desafio”
Francisco Mignone - “Modinha”
Adriano Giffoni - “Ladeiras de
Olinda”
Heitor Villa-Lobos – (“Bachianas
Brasileiras” número 4, 5 e nº2 – O
Trenzinho do Caipira).
De 25 a 28 de junho, gravação do CD
"Brasil en Córdoba"
Orquestra Sinfônica Acadêmica de
Córdoba
Hadrian Avila, maestro
Duo Santoro (Paulo e Ricardo Santoro),
violoncelos
José Staneck (gaita)
Ana Letícia Barros (vibrafone)
Programa:
João Guilherme Ripper - “Duplum”,
concerto para dois violoncelos e
orquestra
Radamés Gnattali - “Concerto n. 1
para harmônica e orquestra”
Edmundo Villani-Côrtes - “Concerto
para vibrafone e orquestra”
Ernani Aguiar – “Sinfonietta Prima”
Sexta-feira, 29 de junho, às 20h, no
Salón de Pasos Perdidos, Córdoba,
Argentina
Orquestra Sinfônica Acadêmica de
Córdoba
Hadrian Avila, maestro
Duo Santoro (Paulo e Ricardo Santoro),
violoncelos
José Staneck (gaita)
Ana Letícia Barros (vibrafone)
Programa:
João Guilherme Ripper - “Duplum”,
concerto para dois violoncelos e
orquestra
Radamés Gnattali - “Concerto n. 1
para harmônica e orquestra”
Edmundo Villani-Côrtes - “Concerto
para vibrafone e orquestra”
Ernani Aguiar – “Sinfonietta Prima”.
Divulgação:
Cezanne Comunicação
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